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Soberania nacional
#1
Aun despues de todo el tiempo transcurrido puedo recitar de memoria los limites de nuestro querido Uruguay, que tuve que memorizar para ingresar a la Escuela Militar.

Limite contestado, pero no mucho
Masoller, no Uruguai, e a vila Thomaz Albornoz, no Brasil, são dois povoados fronteiriços encravados em uma região de 22 mil hectares reivindicada pelos uruguaios desde 1934. O Viés foi lá para ouvir o que dizem os moradores.

[Imagen: DSC05424.JPG]Foto: Gregório Mascarenhas

1985. O general João Baptista Figueiredo, último presidente do período ditatorial militar do Brasil, instala repentinamente uma vila em uma zona a sudoeste da cidade de Sant’ana do Livramento, em terras doadas pelo estancieiro Thomaz Albornoz. Rapidamente, Julio María Sanguinetti – primeiro presidente da nova democracia uruguaia – contesta a ocupação e relembra um litígio datado de 1934. Desde então, essa região de 22 mil hectares reivindicada pelo Uruguai têm, em sua área mais austral, um povoado brasileiro.
O Rincão de Artigas, nome dado à região contestada, pertenceu ao Uruguai até 1851. À época, a fronteira com os brasileiros era delimitada pelo rio Ibicuí, na atual cidade de Rosário do Sul. Naquele ano foi feita uma nova demarcação entre uruguaios e brasileiros, que teve o rio Quaraí como referência. Foi só em 1934 que, durante a restauração dos marcos fronteiriços, os orientais reclamaram que os brasileiros haviam confundido o arroio Moirões, mais ao norte, com o arroio Maneco, ao sul.  O governo brasileiro fez pouco caso da reclamação, mas, desde aquela data, existe uma pendência sobre a área.

Em 1984, a extensão litigiosa foi reclamada novamente pelo governo uruguaio. Em consequência, Figueiredo criou a vila Albornoz – uma espécie de demarcação de território. Até então, só existiam fazendas do lado brasileiro. “Da noite para o dia, vieram helicópteros militares e construíram uma caixa d’água, um centro comunitário e uma escola”, dizem os moradores mais antigos do sul da fronteira.
Masoller, ao contrário, desenvolvia-se progressivamente, às margens da Ruta 30. De súbito, além da vila, um típico comércio de fronteira se instalou por lá. Albornoz e Masoller chegaram a ter quatro postos de gasolina, algo desproporcional ao tamanho dos povoados. Na parte mais ao sul de Albornoz, atrás de um dos marcos divisórios e exatamente às margens da Ruta 30, existiu um posto brasileiro de bandeira Ipiranga, hoje abandonado. Empresas uruguaias daquela região se deslocavam até a fronteira para abastecer. Na época, por causa da desvalorização da moeda brasileira, o combustível custava a metade do preço que seria pago no Uruguai.
A última menção diplomática ao assunto foi em 1988. À época, o Uruguai enviou outra nota ao Brasil, com o mesmo argumento da confusão com o nome dos arroios. O Itamaraty respondeu que a posição do Governo é oficial e permanente. Nos anos seguintes, o tema voltou à tona no Uruguai como pauta de alguns políticos. Em maio de 2009, por exemplo, o senador do Partido Nacional Sergio Abreu cobrou do governo oriental uma posição mais ativa para defender seus limites com o Brasil. Existe, ainda hoje, uma lei uruguaia que diz que, nos mapas do país, aquela região deve aparecer como um “límite contestado”. Nos mapas brasileiros, ao contrário, o local aparece como território nacional efetivo.

[Imagen: mapa.png]Nos mapas uruguaios, o Rincón de Artigas aparece como “límite contestado”. Aqui no Brasil, entretanto, a região aparece como território nacional efetivo. O Google Maps (ilustração acima) não quis tomar parte na rusga e indicou a linha fronteiriça com um pontilhado.
 
 
Não é fácil chegar na vila Thomaz Albornoz pela “estrada da linha”
A estrada que corta Masoller, no lado uruguaio, é a Ruta 30, uma das principais do noroeste do país. É asfaltada e tem um fluxo de automóveis grande para os parâmetros do despovoado interior uruguaio. Por ela, chega-se a Sant’ana do Livramento em cerca de uma hora. Entretanto, as autoridades brasileiras, por conta da burocracia que recai sobre os veículos oficiais, não podem utilizá-la. Os fronteiriços que desejam por ali seguir devem pagar um seguro anual de aproximadamente duzentos reais, dependendo do veículo. Em prática, isso força os moradores da região a usarem a estrada de terra. Conforme depoimento dos locais, a maior parte da população não tem dinheiro para pagar a taxa.
Pelo lado brasileiro, oitenta quilômetros separam Sant’ana do Livramento da vila Thomaz Albornoz. O caminho começa nas cercanias da cidade, na BR-293. Passados dez quilômetros de asfalto surge, à esquerda, o corredor de chão batido que leva a Albornoz. Nos campos, aparecem os primeiros marcos de pedra que dividem o Brasil do Uruguai. A estrada segue a sudoeste, serpeando pela borda superior de um planalto chamado de Coxilha de Sant’ana. À esquerda o relevo baixa, às vezes suave, às vezes abrupto, coberto por arbustos e algumas árvores. À direita, as planuras da campanha.

[Imagen: DSC05373.JPG]

A estrada da linha é paralela à fronteira e atravessa-a várias vezes. O viajante pode nem perceber. Foto: Gregório Mascarenhas
A trilha, conhecida pelos locais como “estrada da linha”, cruza a fronteira infinitas vezes. Ora se está no Uruguai, ora no Brasil. Os marcos divisórios estão sempre à vista do viajante. O panorama é de pampa em estado puro, pontuado por estâncias e ranchos, todos muito distantes uns dos outros. A estrada está em péssimas condições, existem buracos do tamanho de carros e pedras do tamanho de bolas de futebol – e volta e meia some, tomada pela vegetação. É um sinal: pouquíssima gente passa por ali. Essa é uma região de baixíssima densidade populacional, tanto do lado brasileiro quanto do lado uruguaio. Os homens que lá vivem são os peões, gaúchos – ou gauchos – que atravessam o gado de um lado para o outro.
Ao longe, surgem rumores de uma tropa. Enforquilhados sobre os cavalos, tocando o gado, dois homens se aproximam. “Albornoz? Tá pertito, siga pelo lado direito”. O idioma não permite distinguir-lhes a nacionalidade. “Sou brasileiro, mas moro no Uruguai. Tem um marco na porta da minha casa”, diz um deles rindo-se detrás de um vasto bigode. Vencidos os oitenta quilômetros, a vila de Thomaz Albornoz vai se acercando. Ao longe, depois de uma taipa de pedra, as casas baixas e as torres de telefone do lado uruguaio.

[Imagen: DSC05387.JPG]Uma cena comum na fronteira brasileira com o Uruguai. Foto: Gregório Mascarenhas

A vida em na pequena conurbação fronteiriça
Sábado, meio-dia – horário de almoço e de siesta. O único estabelecimento aberto da região fica do lado brasileiro, uma mercearia. “Aqui tem Liquigás”, diz uma pintura desgastada na parede do comércio. Antes que um chamado aos compradores, é um símbolo: estamos do lado brasileiro. A atendente parece desconfiada, mas volta com a água para o mate que fora pedida. Dona Marta é a dona do Varejão Macanudo, identifica-se como brasileira e fala um fluente portunhol. Se, ao primeiro contato, mostra-se reticente, converte-se depois em uma afinada guia das peculiaridades do local.

Gabriel, primogênito da comerciante, frequenta a escola uruguaia de Masoller. Torce pelo Grêmio e pelo Nacional de Montevidéu, ao contrário de seus amigos uruguaios, que, em sua maioria preferem o Botafogo ou “aquele time vermelho e preto”, referindo-se ao Flamengo. Ao lado do Macanudo, conversa desencilhando um cavalo, com sotaque castelhano mais pronunciado do que o da mãe. O menino cruza a fronteira todos os dias para estudar porque, em situação contrária à do outro lado, o poder público brasileiro quase inexiste.
Segundo Dona Marta, a vila Albornoz tem 126 moradores, aparatados por uma escola e alguns poucos professores vindos de Livramento. Os encarregados da educação só chegam por lá quando se atrevem a cruzar a estrada de terra que acompanha a fronteira. Demoram mais de quatro horas para andar oitenta quilômetros. Por isso, quando vão a Albornoz ficam por cerca de dez dias e então voltam para a cidade. Bombeiros, médicos e policiais também têm de realizar o mesmo trajeto, o que deixa os brasileiros da região ilhados em terra firme. Os servidores do posto de saúde uruguaio nem perguntam a nacionalidade do enfermo que busca assistência.

[Imagen: DSC05397.JPG]No Varejão Macanudo tem de tudo. Foto: Gregório Mascarenhas.

Pelo menos uma vez por ano, a vila brasileira recebe visitantes. São os militares, que chegam de helicóptero. Trazem médicos, dentistas, veterinários e registro civil. Brasileiros e uruguaios aproveitam os serviços. A presença do Exército, além do caráter cívico, também é um sinal: aquele local torna-se território brasileiro efetivo, mas só temporariamente.
Poucas pessoas passeavam naquela tarde pelas ruas de chão batido de Albornoz e Masoller. Algumas mulheres e crianças saem às ruas, aproveitando o sol que ameniza os ventos frios da planura. Os homens são minoria na vila, pois são peões nas fazendas durante o dia. Algumas casas simples, um ponto de moto-táxi, um supermercado e uma agropecuária formam a paisagem do lado norte da fronteira. A velha caixa d’água de metal que transborda constantemente é o ponto máximo de Albornoz. Em frente, uma pracinha e uma cisterna. Ao atravessar a avenida, na frente do Varejão, há um marco divisório. Cruza-se a fronteira ao sul.

[Imagen: DSC05419.JPG]
A caixa d’água é o ponto máximo de Thomaz Albornoz. Foto: Gregório Mascarenhas

A vila de Masoller está encravada entre três departamentos uruguaios: Salto, Artigas e Rivera. Ao contrário do lado brasileiro, o poder público é presente. O povoado conta com uma escola, um liceo (que é semelhante ao Ensino Médio brasileiro), um juizado, um posto policial e uma policlínica. As casas são quase todas iguais, com pé-direito baixo, telhado de amianto e paredes pintadas de branco. No centro do povoado existe uma praça, um campo de futebol e um mausoléu.

[Imagen: DSC05425.JPG]Um sábado pacato em uma localidade rural da fronteira com o Uruguai. Foto: Gregório Mascarenhas

Assobiando, um funcionário da prefeitura de Rivera começa a recolher os sacos de lixo colocados junto à porta de uma das casas de Masoller. Seu nome é Julio Fontes. Sobe em seu caminhão, anda mais dez metros, e para na próxima casa. Para ele, a discórdia entre os países não muda a vida cotidiana das pessoas. Diz que é iniciado na Igreja Mundial do Poder de Deus – um dos mais recentes fenômenos midiáticos de religião no Brasil – e que foi até Porto Alegre para assistir a um culto ministrado pelo apóstolo Valdemiro Santiago. Segundo Julio, o missionário foi o único sobrevivente de um naufrágio no Oceano Índico. Busca o jornal da igreja – que é escrito em português – no porta-luvas do caminhão, mas interrompe a leitura para conversar com o amigo Souza, que é um uruguaio descendente de brasileiros e um dos poucos homens que passam a tarde de sábado na vila. Os dois mostram-se extremamente receptivos e, para eles, a pessoa certa para falar sobre o litígio fronteiriço é o enfermeiro de Masoller. “La casa del enfermero está en el otro lado de la calle. Hay un galpón de madera al lado y una moto Yumbo negra en el garaje”, diz Souza.

Yoni Ferreira é enfermeiro da policlínica de Masoller. Apaixonado por rádio, é voluntário na emissora comunitária da vila, a Del Valle FM – que é mantida pela UNESCO e pelo governo oriental. Apresenta alguns programas em uma pequena sala que serve como estúdio e que tem, em uma das paredes de madeira, uma bandeira do Uruguai. Entre microfones e aparelhos de som, ele explica que a rádio é o único meio de comunicação local.
Não há sinal radiofônico vindo de outras regiões do Uruguai ou do Brasil e nem sequer televisão aberta. Só é possível sintonizar TV através de antenas parabólicas, que são raras tanto em Masoller quanto em Albornoz, e a única programação que chega ao lugar vem de São Paulo ou do Rio de Janeiro – Globo, SBT ou RedeTV!, por exemplo. A influência do Brasil sobre os uruguaios é muito maior do que a relação inversa: todas as notícias que chegam – e que são tema de conversa entre os moradores – vêm do lado brasileiro. “Los niños de acá creían que el presidente de Uruguay era Lula”, diz Yoni. “Existe también una pérdida muy grande de la indentidad regional – y no sé si es bueno o malo”, completa.

Os terrenos na vila Albornoz são, até hoje, dizem os moradores, cedidos gratuitamente pelo governo a quem quiser ocupá-los. Entretanto, a demarcação de território pretendida em 1985 pelos militares não teve sucesso: atualmente, moram mais uruguaios do que brasileiros em Albornoz

http://www.revistaovies.com/reportagens/...-no-mucho/

Big Grin Big Grin Big Grin
 
"Mas vale ser aguila un minuto que sapo la vida entera".
 
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#2
La bandera, ni trapo ni pretexto


[Imagen: P43-560x297.jpg]
Algunos la tienen subvaluada y otros creen que la pueden usar para poner el patriotismo a su servicio.

Por Alberto Moroy
Los uruguayos  tenemos la historia un poco “subvaluada”. Los gobernantes  tal vez con la necesidad de subirse en ella en forma funcional, fueron los responsables de que muchos la tengan pegada con alfileres y otros, cambiada. Seguramente este 18 de julio pasara “sin pena ni gloria”, o al menos sin el brillo del pasado, no obstante una frase de Napoleón Bonaparte dentro de las muchas que dijo, nos sirve como advertencia  “Quien no conoce la historia está condenado a repetirla” ¿Sera ese nuestro destino? Como aporte a este nuevo aniversario de la Jura de la Constitución, le traemos un artículo referente a las distintas banderas usadas desde los albores de la Patria y quienes fueron los artífices. En la portada una maqueta  de la Plaza de Armas de la ciudadela, baluarte norte, donde fue izada la bandera oriental en 1829, y abajo un link  donde podrá escuchar la marcha “Mi bandera” como para ponerse en clima y recordar con nostalgia el pasado escolar.


Mi bandera (Bicolor)
[/url]
[url=https://correo.elpais.com.uy/OWA/redir.aspx?C=f2e2a836244d4725a3770b6e226522cf&URL=http%3a%2f%2fwww.youtube.com%2fwatch%3fv%3dOMxCU2NsEuQ%26feature%3drelated]http://www.youtube.com/watch?v=OMxCU2NsEuQ&feature=related

 
Enero 13 de 1815; este en oficio de 4/II/1815 al gobernador de la provincia de Corrientes, Teniente Coronel José de Silva, había dispuesto los colores a utilizarse en la bandera de los “Pueblos Libres”, “…la bandera que se ha mandado levantar en los pueblos libres debe ser uniforme a la nuestra, si es que somos unos en los sentimientos. Buenos Aires hasta aquí ha engañado al mundo entero con sus falsas políticas y dobladas intenciones. Estas han formado siempre la mayor parte de nuestras diferencias internas, y no ha dejado de excitar nuestros temores la publicidad con que mantiene enarbolado el pabellón español si para simular este defecto ha hallado el medio de levantar en secreto la bandera azul y blanca; yo he ordenado en todos los pueblos libres de aquella opresión, que se levante una igual a la de mi Cuartel General, blanca en medio, azul en los dos extremos, y en medio de estos unos listones colorados signo de la distinción de nuestra grandeza, de nuestra decisión por la República, y de la sangre derramada para sostener nuestra libertad e independencia…”. (Archivo Artigas Tomo Vigésimo)


[Imagen: F01-560x412.jpg]
Liga Federal, también conocida como Liga de los Pueblos Libres
[Imagen: F165-560x275.jpg]
Bandera correntina / La que quería Artigas/ La que diseño José María Roo


Una perlita 
Dicha insignia federal de soberanía ha sido mal llamada “bandera de Artigas”, puesto que la que pretendió establecer Artigas era distinta. Según una comunicación del “Protector de los Pueblos Libres” al Intendente de Corrientes, fechada el 4-V-1815, “la bandera que se ha mandado levantar en los pueblos libres debe de ser uniforme a la nuestra… blanca en medio, azul en los dos extremos, y en medio de estos (de los campos azules) unos listones colorados, signo de la distinción de nuestra grandeza, de nuestra decisión por la República y de la sangre derramada para sostener nuestra Libertad e Independencia”. Esta bandera proyectada por Artigas no llegó a materializarse nunca; en cambio la otra, la ideada por Roo, vino a resultar, en definitiva, el histórico pendón guerrero de la Patria Vieja de los orientales.
 
El 27 de febrero de 1815 los revolucionarios entraron por primera vez en Montevideo Al día siguiente Fernando de  Otorgués  vestido de gran gala, compareció ante el cabildo para tomar posesión del gobierno en nombre de Artigas. Durante tres días la ciudad vistió de fiesta, y las luminarias y Saraos dieron fe al inicio de la vida independiente La organización de nuevo Estado preocupo de inmediato a los patriotas y una fue una de las primeras  preocupaciones de Artigas  y de los hombres de Montevideo, la adopción de una bandera nacional


[Imagen: F268-560x355.jpg]
 
La 1ª bandera 
La bandera azul y blanca con la diagonal roja, fue el símbolo adoptado sin discusión Las autoridades de Montevideo confiaron la misión de facturar el dibujo a Don José María Roo (José María Hermenegildo de Roo y Cabezas) funcionario de la época colonial, contador de aduana y regidor del cabildo de la ciudad Roo dibujo y pinto la bandera y su proyecto fue aprobado ordenándose que de inmediato fuera puesto en ejecución
[Imagen: F-33-560x311.jpg]
José María de Roo / Dibujo de Roo que sirvió de modelo


¿Quién era Roo?
José María Hermenegildo de Roo y Cabezas, baut. de 6 días, en la Catedral de Bs. As. el 18-IV-1756. Inició su carrera administrativa como Oficial de pluma de la Contaduría de la Real Hacienda, en 1776. Luego quedó radicado en la vecina orilla, donde desde 1781 fue Contador de la Aduana de Montevideo, para retirarse de Administrador de esa repartición en 1814. Era muy aficionado al dibujo y tenía nociones de heráldica. Colaboró con Antonio Acosta y Lara, antiguo marino y jefe de la Capitanía montevideana, en la preparación de un telégrafo de señales por medio de banderas de colores, que permitieran a la distancia la comunicación con los buques surtos en aquel puerto. Producida la revolución rioplatense, al separarse Artigas de Buenos Aires, la provincia Oriental se dio su propia bandera; y José María de Roo, experto en diseñar tales emblemas, fue quien la creó con estos colores; blanca en el medio, azul en los dos extremos, y cruzada por una roja diagonal. Así la izó por primera vez el Secretario del Cabildo de Montevideo, Juan José Aguiar, a la salida del sol, el ¿25-V-1815.’?
 
Gigantesca bandera de 15.8 ms. x 7,5
Bajo la dirección de Roo se hizo la primer bandera en grandes proporciones, media 19 varas de largo (15,8 ms.)  por 9 de ancho ( 7,5 ) El 25 de mayo de 1815, aniversario de la revolución de 1810, el cabildo y demás autoridades presididas por el gobernador, delegado Otorgués  y el clero, con una cruz parroquial a la cabeza se dirigieron a la matriz, donde después de cantarse el Tedeum se procedió a la bendición de la bandera En seguida el sequito se dirigió a la ciudadela, en cuya plaza de armas esperaba formada en cuadro de guarnición La autoridad ocupo el centro de la plaza, y desplegada que fue la bandera, funcionarios militares, civiles y pueblo juraron mantener sin mancilla el pabellón bicolor Enseguida fue izada la bandera en el baluarte norte de la Ciudadela, mientras tronaban los cañones de mar y tierra
Con la invasión portuguesa nada quedo, después de 1820 de aquella primera independencia y sus símbolos. Cuando la nueva patria, surgida de la cruzada de 1825, las derrotas habían borrado el recuerdo de la primera bandera Oriental


La 2ª bandera, diseñada por un joven de 17 años
En 1828 la constituyente había fijado su sede en Canelones, cuyo amplio edificio comunal, hospedaban a la asamblea. Formaba parte de la asamblea don Juan Benito Blanco, prócer que había iniciado su vida pública en las jornadas de la reconquista de Buenos Aires, soldado del Cerrito en 1812 y cabildante en la época de Artigas. Su hijo Juan Ildefonso se ejercitaba en ese momento en dibujo y pintura, y a pesar de sus 17 años había ejecutado ya algunas miniaturas de mérito. Cuando se trato en la constituyente la adopción de la nueva bandera y escudo para el nuevo estado, Don Juan Benito Blanco encargo a su hijo que proyectase y ejecutase el dibujo, lo que hizo este poniéndole nueve franjas azules sobre un campo blanco y el sol en el ángulo superior, que por ley del 16 de diciembre de 1828, y promulgada por don Joaquín Suárez, la adoptó la asamblea.  En cuanto al proyecto del escudo fue desechado para adoptar el de Juan Manuel Besnes Irigoyen, quien había presentado también un proyecto. La constituyente dio satisfacción a ambos, adoptando la bandera de Blanco y el escudo de Irigoyen. El autor de la bandera fue luego personaje de figuración, Alcalde ordinario, diputado, ministro de hacienda y por sobre todo excelente caballero.


[Imagen: F461-560x365.jpg]
Canelones  edifico comunal /Juan Idelfonso Blanco (segunda bandera)
[Imagen: F562-560x343.jpg]
Escudo Uruguay/ Juan Manuel Besnes Irigoyen / Escudo de Massini
 
En el Museo Histórico Nacional se encuentraba (¿Encuentra?)’ otro proyecto de escudo Nacional: una acuarela de Ramón Masini que la Asamblea no habría considerado. El catálogo descriptivo de dicho museo, lo detalla así: óvalo dividido en cuatro cuarteles y, en et centro, un segundo óvalo con dos cuarteles. En el cuartel superior izquierdo, sobre campo azul de Prusia, una bandera formada por dos franjas blancas y una roja colocada en el centro, diagonalmente: en el de la derecha, sobre campo bermellón, la cifra 33 en blanco, en el cuartel inferior izquierdo, una bandera formada por dos franjas azules y una blanca, en el centro, en la cual hay un sol rojo.


La bandera de nueve listas flameó por primera vez en la plaza de Canelones, y en 1829 fue izada en el edifico del Cabildo de Montevideo Así lo veían los documentos de época “A las 11 de la mañana del día de ayer, 1º de enero salió de la Casa Consistorial, el excelentísimo Cabildo y dirigiéndose a la iglesia Matriz donde se hallo reunido un numeroso concurso de vecinos, empleados civiles y militares, así nacionales como extranjeros, estando el mismo templo adornado con toda suntuosidad, se entono un Tedeum, y a continuación se coloco el pabellón de Estado en un rico cojín que estaba en una mesa preparada al efecto, lo bendijo el presbítero doctor Bonifacio Pedruello.  Luego este paso en manos del alcalde de primer voto En el mismo pabellón una gran asta de bandera que se  había preparado al efecto, siendo seguido este acto de los vivas y aclamaciones del pueblo, de fuegos artificiales y de las vivas de San José, los buques de guerra de brasileños y los demás de las potencias extranjeras que se hallaban en el puerto


La tercera bandera
La bandera de las nueve franjas fue modificada por ley el 11 de julio de 1830, reduciendo a cuatro listas azules sobre fondo blanco y con ella no se juró la Constitución porque el comandante Fitz Roy  había “tomado prestada” a Lavalleja la única que había y “sin querer”, se fueron con ella.
[Imagen: F662-560x341.jpg]
 
Montevideo sábado  3 de julio  1830 
Para la visita que hizo S.E (Lavalleja)  excelencia a la corbeta de guerra inglesa , estacionada en el puerto se facilitó al comandante de ella la bandera que se enarbolaba en la ciudadela, la que no ha sido devuelta hasta la fecha; y el que suscribe supone que la haber llevado por olvido, en consecuencia de lo expuesto, el que firma se dirige al Estado Mayor General  para que se sirva poner este acontecimiento en la inteligencia de la autoridad para que provea está en la falta, en las próximas fiestas que van a dedicarse al Juramento de la Constitución.


Dice Andrés A Gómez,  (Hermano de Leandro Gómez)
Por ese entonces Sargento Mayor del batallón 1º de Cazadores “que ese día por no tener bandera el batallón mi espada sirvió para formar con un fusil la cruz donde juro la tropa” Como reforzando esta afirmación argumenta que es difícil que el batallón al igual que los otros tuviesen la bandera Nacional  modificada pues la modificación de las cuatro listas azules tenia seis días atrás Y aun cuando no se hubiera modificado la Bandera de 1828, tampoco podía haber llevado la enarbolada en su cuartel porque estaba prestada y posiblemente perdida según el documento que se trascribe.
“Dulce et decorum est pro patria mori”
 
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#3
(01-10-2016, 03:01 PM)Terminus escribió: Aun despues de todo el tiempo transcurrido puedo recitar de memoria los limites de nuestro querido Uruguay, que tuve que memorizar para ingresar a la Escuela Militar.

Limite contestado, pero no mucho
Masoller, no Uruguai, e a vila Thomaz Albornoz, no Brasil, são dois povoados fronteiriços encravados em uma região de 22 mil hectares reivindicada pelos uruguaios desde 1934. O Viés foi lá para ouvir o que dizem os moradores.

[Imagen: DSC05424.JPG]Foto: Gregório Mascarenhas

1985. O general João Baptista Figueiredo, último presidente do período ditatorial militar do Brasil, instala repentinamente uma vila em uma zona a sudoeste da cidade de Sant’ana do Livramento, em terras doadas pelo estancieiro Thomaz Albornoz. Rapidamente, Julio María Sanguinetti – primeiro presidente da nova democracia uruguaia – contesta a ocupação e relembra um litígio datado de 1934. Desde então, essa região de 22 mil hectares reivindicada pelo Uruguai têm, em sua área mais austral, um povoado brasileiro.
O Rincão de Artigas, nome dado à região contestada, pertenceu ao Uruguai até 1851. À época, a fronteira com os brasileiros era delimitada pelo rio Ibicuí, na atual cidade de Rosário do Sul. Naquele ano foi feita uma nova demarcação entre uruguaios e brasileiros, que teve o rio Quaraí como referência. Foi só em 1934 que, durante a restauração dos marcos fronteiriços, os orientais reclamaram que os brasileiros haviam confundido o arroio Moirões, mais ao norte, com o arroio Maneco, ao sul.  O governo brasileiro fez pouco caso da reclamação, mas, desde aquela data, existe uma pendência sobre a área.

Em 1984, a extensão litigiosa foi reclamada novamente pelo governo uruguaio. Em consequência, Figueiredo criou a vila Albornoz – uma espécie de demarcação de território. Até então, só existiam fazendas do lado brasileiro. “Da noite para o dia, vieram helicópteros militares e construíram uma caixa d’água, um centro comunitário e uma escola”, dizem os moradores mais antigos do sul da fronteira.
Masoller, ao contrário, desenvolvia-se progressivamente, às margens da Ruta 30. De súbito, além da vila, um típico comércio de fronteira se instalou por lá. Albornoz e Masoller chegaram a ter quatro postos de gasolina, algo desproporcional ao tamanho dos povoados. Na parte mais ao sul de Albornoz, atrás de um dos marcos divisórios e exatamente às margens da Ruta 30, existiu um posto brasileiro de bandeira Ipiranga, hoje abandonado. Empresas uruguaias daquela região se deslocavam até a fronteira para abastecer. Na época, por causa da desvalorização da moeda brasileira, o combustível custava a metade do preço que seria pago no Uruguai.
A última menção diplomática ao assunto foi em 1988. À época, o Uruguai enviou outra nota ao Brasil, com o mesmo argumento da confusão com o nome dos arroios. O Itamaraty respondeu que a posição do Governo é oficial e permanente. Nos anos seguintes, o tema voltou à tona no Uruguai como pauta de alguns políticos. Em maio de 2009, por exemplo, o senador do Partido Nacional Sergio Abreu cobrou do governo oriental uma posição mais ativa para defender seus limites com o Brasil. Existe, ainda hoje, uma lei uruguaia que diz que, nos mapas do país, aquela região deve aparecer como um “límite contestado”. Nos mapas brasileiros, ao contrário, o local aparece como território nacional efetivo.

[Imagen: mapa.png]Nos mapas uruguaios, o Rincón de Artigas aparece como “límite contestado”. Aqui no Brasil, entretanto, a região aparece como território nacional efetivo. O Google Maps (ilustração acima) não quis tomar parte na rusga e indicou a linha fronteiriça com um pontilhado.
 
 
Não é fácil chegar na vila Thomaz Albornoz pela “estrada da linha”
A estrada que corta Masoller, no lado uruguaio, é a Ruta 30, uma das principais do noroeste do país. É asfaltada e tem um fluxo de automóveis grande para os parâmetros do despovoado interior uruguaio. Por ela, chega-se a Sant’ana do Livramento em cerca de uma hora. Entretanto, as autoridades brasileiras, por conta da burocracia que recai sobre os veículos oficiais, não podem utilizá-la. Os fronteiriços que desejam por ali seguir devem pagar um seguro anual de aproximadamente duzentos reais, dependendo do veículo. Em prática, isso força os moradores da região a usarem a estrada de terra. Conforme depoimento dos locais, a maior parte da população não tem dinheiro para pagar a taxa.
Pelo lado brasileiro, oitenta quilômetros separam Sant’ana do Livramento da vila Thomaz Albornoz. O caminho começa nas cercanias da cidade, na BR-293. Passados dez quilômetros de asfalto surge, à esquerda, o corredor de chão batido que leva a Albornoz. Nos campos, aparecem os primeiros marcos de pedra que dividem o Brasil do Uruguai. A estrada segue a sudoeste, serpeando pela borda superior de um planalto chamado de Coxilha de Sant’ana. À esquerda o relevo baixa, às vezes suave, às vezes abrupto, coberto por arbustos e algumas árvores. À direita, as planuras da campanha.

[Imagen: DSC05373.JPG]

A estrada da linha é paralela à fronteira e atravessa-a várias vezes. O viajante pode nem perceber. Foto: Gregório Mascarenhas
A trilha, conhecida pelos locais como “estrada da linha”, cruza a fronteira infinitas vezes. Ora se está no Uruguai, ora no Brasil. Os marcos divisórios estão sempre à vista do viajante. O panorama é de pampa em estado puro, pontuado por estâncias e ranchos, todos muito distantes uns dos outros. A estrada está em péssimas condições, existem buracos do tamanho de carros e pedras do tamanho de bolas de futebol – e volta e meia some, tomada pela vegetação. É um sinal: pouquíssima gente passa por ali. Essa é uma região de baixíssima densidade populacional, tanto do lado brasileiro quanto do lado uruguaio. Os homens que lá vivem são os peões, gaúchos – ou gauchos – que atravessam o gado de um lado para o outro.
Ao longe, surgem rumores de uma tropa. Enforquilhados sobre os cavalos, tocando o gado, dois homens se aproximam. “Albornoz? Tá pertito, siga pelo lado direito”. O idioma não permite distinguir-lhes a nacionalidade. “Sou brasileiro, mas moro no Uruguai. Tem um marco na porta da minha casa”, diz um deles rindo-se detrás de um vasto bigode. Vencidos os oitenta quilômetros, a vila de Thomaz Albornoz vai se acercando. Ao longe, depois de uma taipa de pedra, as casas baixas e as torres de telefone do lado uruguaio.

[Imagen: DSC05387.JPG]Uma cena comum na fronteira brasileira com o Uruguai. Foto: Gregório Mascarenhas

A vida em na pequena conurbação fronteiriça
Sábado, meio-dia – horário de almoço e de siesta. O único estabelecimento aberto da região fica do lado brasileiro, uma mercearia. “Aqui tem Liquigás”, diz uma pintura desgastada na parede do comércio. Antes que um chamado aos compradores, é um símbolo: estamos do lado brasileiro. A atendente parece desconfiada, mas volta com a água para o mate que fora pedida. Dona Marta é a dona do Varejão Macanudo, identifica-se como brasileira e fala um fluente portunhol. Se, ao primeiro contato, mostra-se reticente, converte-se depois em uma afinada guia das peculiaridades do local.

Gabriel, primogênito da comerciante, frequenta a escola uruguaia de Masoller. Torce pelo Grêmio e pelo Nacional de Montevidéu, ao contrário de seus amigos uruguaios, que, em sua maioria preferem o Botafogo ou “aquele time vermelho e preto”, referindo-se ao Flamengo. Ao lado do Macanudo, conversa desencilhando um cavalo, com sotaque castelhano mais pronunciado do que o da mãe. O menino cruza a fronteira todos os dias para estudar porque, em situação contrária à do outro lado, o poder público brasileiro quase inexiste.
Segundo Dona Marta, a vila Albornoz tem 126 moradores, aparatados por uma escola e alguns poucos professores vindos de Livramento. Os encarregados da educação só chegam por lá quando se atrevem a cruzar a estrada de terra que acompanha a fronteira. Demoram mais de quatro horas para andar oitenta quilômetros. Por isso, quando vão a Albornoz ficam por cerca de dez dias e então voltam para a cidade. Bombeiros, médicos e policiais também têm de realizar o mesmo trajeto, o que deixa os brasileiros da região ilhados em terra firme. Os servidores do posto de saúde uruguaio nem perguntam a nacionalidade do enfermo que busca assistência.

[Imagen: DSC05397.JPG]No Varejão Macanudo tem de tudo. Foto: Gregório Mascarenhas.

Pelo menos uma vez por ano, a vila brasileira recebe visitantes. São os militares, que chegam de helicóptero. Trazem médicos, dentistas, veterinários e registro civil. Brasileiros e uruguaios aproveitam os serviços. A presença do Exército, além do caráter cívico, também é um sinal: aquele local torna-se território brasileiro efetivo, mas só temporariamente.
Poucas pessoas passeavam naquela tarde pelas ruas de chão batido de Albornoz e Masoller. Algumas mulheres e crianças saem às ruas, aproveitando o sol que ameniza os ventos frios da planura. Os homens são minoria na vila, pois são peões nas fazendas durante o dia. Algumas casas simples, um ponto de moto-táxi, um supermercado e uma agropecuária formam a paisagem do lado norte da fronteira. A velha caixa d’água de metal que transborda constantemente é o ponto máximo de Albornoz. Em frente, uma pracinha e uma cisterna. Ao atravessar a avenida, na frente do Varejão, há um marco divisório. Cruza-se a fronteira ao sul.

[Imagen: DSC05419.JPG]
A caixa d’água é o ponto máximo de Thomaz Albornoz. Foto: Gregório Mascarenhas

A vila de Masoller está encravada entre três departamentos uruguaios: Salto, Artigas e Rivera. Ao contrário do lado brasileiro, o poder público é presente. O povoado conta com uma escola, um liceo (que é semelhante ao Ensino Médio brasileiro), um juizado, um posto policial e uma policlínica. As casas são quase todas iguais, com pé-direito baixo, telhado de amianto e paredes pintadas de branco. No centro do povoado existe uma praça, um campo de futebol e um mausoléu.

[Imagen: DSC05425.JPG]Um sábado pacato em uma localidade rural da fronteira com o Uruguai. Foto: Gregório Mascarenhas

Assobiando, um funcionário da prefeitura de Rivera começa a recolher os sacos de lixo colocados junto à porta de uma das casas de Masoller. Seu nome é Julio Fontes. Sobe em seu caminhão, anda mais dez metros, e para na próxima casa. Para ele, a discórdia entre os países não muda a vida cotidiana das pessoas. Diz que é iniciado na Igreja Mundial do Poder de Deus – um dos mais recentes fenômenos midiáticos de religião no Brasil – e que foi até Porto Alegre para assistir a um culto ministrado pelo apóstolo Valdemiro Santiago. Segundo Julio, o missionário foi o único sobrevivente de um naufrágio no Oceano Índico. Busca o jornal da igreja – que é escrito em português – no porta-luvas do caminhão, mas interrompe a leitura para conversar com o amigo Souza, que é um uruguaio descendente de brasileiros e um dos poucos homens que passam a tarde de sábado na vila. Os dois mostram-se extremamente receptivos e, para eles, a pessoa certa para falar sobre o litígio fronteiriço é o enfermeiro de Masoller. “La casa del enfermero está en el otro lado de la calle. Hay un galpón de madera al lado y una moto Yumbo negra en el garaje”, diz Souza.

Yoni Ferreira é enfermeiro da policlínica de Masoller. Apaixonado por rádio, é voluntário na emissora comunitária da vila, a Del Valle FM – que é mantida pela UNESCO e pelo governo oriental. Apresenta alguns programas em uma pequena sala que serve como estúdio e que tem, em uma das paredes de madeira, uma bandeira do Uruguai. Entre microfones e aparelhos de som, ele explica que a rádio é o único meio de comunicação local.
Não há sinal radiofônico vindo de outras regiões do Uruguai ou do Brasil e nem sequer televisão aberta. Só é possível sintonizar TV através de antenas parabólicas, que são raras tanto em Masoller quanto em Albornoz, e a única programação que chega ao lugar vem de São Paulo ou do Rio de Janeiro – Globo, SBT ou RedeTV!, por exemplo. A influência do Brasil sobre os uruguaios é muito maior do que a relação inversa: todas as notícias que chegam – e que são tema de conversa entre os moradores – vêm do lado brasileiro. “Los niños de acá creían que el presidente de Uruguay era Lula”, diz Yoni. “Existe también una pérdida muy grande de la indentidad regional – y no sé si es bueno o malo”, completa.

Os terrenos na vila Albornoz são, até hoje, dizem os moradores, cedidos gratuitamente pelo governo a quem quiser ocupá-los. Entretanto, a demarcação de território pretendida em 1985 pelos militares não teve sucesso: atualmente, moram mais uruguaios do que brasileiros em Albornoz

http://www.revistaovies.com/reportagens/...-no-mucho/

Big Grin Big Grin Big Grin
Muy interesante el articulo y también como difieren las versiones según la fuente o pais. 

https://es.wikipedia.org/wiki/Rinc%C3%B3n_de_Artigas

https://es.wikipedia.org/wiki/Isla_Brasilera
 
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#4
Muy interesante el art´ículo.

Creo que Cancillería debería tomar cartas en el asunto...
 
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#5
19 de junio, Dia de la Bandera

[Imagen: URUGUAY-BANDERA.jpg]

La Asamblea General Constituyente en su sesión del 16 de diciembre de 1828, creó el primer Pabellón Nacional.
Poco después, el 11 de junio de 1830, la Bandera Nacional sufrió una reforma adoptando el diseño definitivo que se conserva hasta el presente. Así lo expresa la ley: “El Pabellón Nacional constará de cuatro listas azules horizontales en campo blanco distribuidas con igualdad en su extensión, quedando en lo demás conforme a lo que establece la ley de 16 de diciembre de 1928″.

Significado del Primer Pabellón: Las franjas horizontales que se distribuyen sobre el campo representan los nueves primeros departamentos. El ángulo superior izquierdo  está ocupado por el “sol de mayo”, símbolo que históricamente hace referencia a la independencia a las colonias del Río de la Plata del dominio español.

Por lo menos en una ocasión de su vida, todo ciudadano natural o legal del Uruguay está obligado por ley a prestar juramento de fidelidad a la Bandera Nacional.

El 19 de junio de cada año se toma la Promesa de Fidelidad a la Bandera a los niños de primer año de escuela y el Juramento de Fidelidad a la Bandera a los de primer año de secundaria. De acuerdo a la Circular N° 9 del Consejo de Educación Primaria, el texto para tomar Promesa de Fidelidad a la Bandera es:
¿Prometéis respetar y honrar esta Bandera que representa la dignidad, la soberanía y la gloriosa historia de nuestra Patria, la República Oriental del Uruguay?
A lo que, al prestar la promesa, se responde: ¡Sí, prometo!

Y el texto para tomar Juramento de Fidelidad a la Bandera es:
¿Juráis honrar vuestra Patria, con la práctica constante de una vida digna, consagrada al ejercicio del bien para vosotros y vuestros semejantes; defender con sacrificio de vuestra vida, si fuere preciso, la Constitución y las Leyes de la República, el honor y la integridad de la Nación y sus instituciones democráticas, todo lo cual simboliza esta Bandera?
A lo que, al prestar el juramento, se responde: ¡Sí, juro!
“Dulce et decorum est pro patria mori”
 
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